com olhos doces de homens que não foram à guerra
e as mãos largas das mães a segurar trovoadas de verão
talvez seja já demasiado tarde para se inventar tudo outra vez
uma linha que atravessa a boca, lábio a lábio e silaba a silaba
para que as palavras saiam devagar e sem mágoa
talvez tenha passado a hora de ver nascer uma ponte
entre a tua ausência e a minha vontade
já não nascem os rios, meu amor
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